sábado, 20 de março de 2010

o canto

Não há círculo que se complete
e deformado segue
buscando em si
novo compasso

Piscina grande, suja, verde
Um corpo nadando
nada nada nada
vício em lodo, musgo
segmento pantanoso
muco de terras inundadas
alga roça e lambe
o cobre de carícias
sereia entoa nota alva pura
de horror fatal e sem verso
ele se deleita em ternuras
está quase submerso

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